sexta-feira, 19 de julho de 2019

Amarelinha

A vida crava em mim suas unhas
arrastando-me pelas ruas, vielas,
avenidas e becos sem saída.

Cansei de resistir
não atento mais a mim [contra mim]
sigo e não questiono
respiro o ar a dentadas
como se estivesse faminto

Avanço nessa amarelinha saltitando:
um pé, dois pés, um pé
e chego ao Céu
não sem antes ter passado
 pelo INFERNO

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