A vida crava em mim suas unhas
arrastando-me pelas ruas, vielas,
avenidas e becos sem saída.
Cansei de resistir
não atento mais a mim [contra mim]
sigo e não questiono
respiro o ar a dentadas
como se estivesse faminto
Avanço nessa amarelinha saltitando:
um pé, dois pés, um pé
e chego ao Céu
não sem antes ter passado
pelo INFERNO
sexta-feira, 19 de julho de 2019
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