domingo, 12 de junho de 2016

Estes são os últimos versos
que te sofro em insanidades
de um passado presente
ainda reverberante no peito.
Abandono-te às palavras
como te abandonei à porta
no dia da derradeira partida.
Faço deste poema uma confissão
um adeus inusitado e sem acenos.
Não posso te sofrer mais 
do que o espaço desta página em branco.
Evito, assim, ofender com minhas lágrimas
ao olhos do leitor honesto a quem confesso
a inconfessável dor do Amor.

  A poesia é essa água que escorre pela boca e d esce pelas bordas  rompendo a barreira dos lábios. Diz e não diz f abula mundos intangív...