O amor
a dose excessiva do amor
em seus jogos e ocultamentos
a exacerbação do ato,
do ato de amar
cego aos inícios das dores
das perdas e das ausências
que o acompanham
ele [ o amor] se faz indigno
egoísta em seus ensaios
entre o real e a fantasia.
Assim é o amor,
dose embriagante
um torpor que quando passa
deixa os olhos fundos de ressaca.
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