domingo, 29 de junho de 2014

Olho o teto adornado de manchas
madeira velha, tinta antiga amarelada
goteira incessante de anos.
Prisioneiro de meu quarto
contemplo a solidão da tarde.
Mas não gosto da noite
a luz filtrada pela janela
denuncia o horror do anoitecer
e as manchas do forro tornam-se enormes
deixando o passado imerso 
em densa neblina.

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