quinta-feira, 1 de maio de 2014

Sou um eu-lírico
fadigado do anonimato.
Quero meu nome,
exijo minha identidade
perdida em séculos
de versificação.
Emprestado a inúmeros poetas
que covardemente se ocultaram
atrás deste termo.
Sim, virei um mero termo,
vocábulo de dicionário poético,
porém tenho mil faces
e o sentimento do universal
cabe em mim.



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