Dilatam-se as narinas
nada do ar entrar.
Olho o céu, uma andorinha voa.
Remexo o baú da memória,
passeio pelo quarto em desordem,
arrumo a escrivaninha,
nenhuma centelha, nenhum lampejo.
Onde te encontras, Inspiração,
que não te vejo?
Em que cama te deitas,
enquanto eu, amante,
te espero no quarto abandonado?
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