Gostaria de dizer como o poeta
"Que meu verso é minha cachaça",
mas tomo vinho e cerveja
e ainda assim o mundo não me turva.
Todo mundo tem sua alegria e sua tristeza,
de rir aos quatro cantos,
de chorar aos prantos.
Embora o verso não me console,
escrevo como se o dia fosse noite
e a noite uma cama de alegrias.
Meu verso é antigo
venho de outras épocas
quando ainda a internet
não vendia tanta gente feliz.
Ser triste ficou fora de moda,
coisa de gente depressiva,
não rende curtidas nem seguidores.
A tal ponto é insana essa onda de alegria
que até eu tenho uma psiquiatra.
Até eu, oh Judas, tomo minha risperidona.
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