Hoje não estou para a poesia
mas também não estou para prosa.
Um sentimento estranho me invade a alma
e despoja o corpo de toda a poesia.
Os versos perdem o sentindo de quem são.
Leio, releio, treleio os versos insensíveis
e eles nem sequer me dão as mãos.
Saio vazio, triste a contar os passos.
O que é feito de ti, poesia?
Para onde foi sua harmonia?
Em que casa repousas,
em que braços te afanas?
Poesia, o que há contigo
que não me dás nem o adeus do olhar?
quarta-feira, 10 de junho de 2020
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