As ruas com seus gestos
acenam às pessoas
indiferentes a seu asfalto.
Nelas circulam o medo
do encontro inevitável
com a alma gêmea
e com o bandido
que levará carteira, anéis e alma.
A rua sempre está nua
não vemos a rua, vemos as pessoas.
Há ruas famosas, desconhecidas
que lembram alguém em suas placas.
A ruas cortam a alma das cidades
e levam sem rumo ao inesperado destino.
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