Sei-te em outra linha tem(cor)poral
e alheio aos fatos
sonho-te.
As linhas unem-se
e rompem as distâncias
do corpo ausente que fala,
dos lábios que se fendem
e se juntam a outras linhas tem(cor)porais
que não são a minha.
Mas, sei-te aí presente,
toda corpo luminescente.
E eu ausente
ocupo outro espaço na linha
incorpórea da memória.
Por isso, não existo,
sou linha-tempo de um ricto
perdido no espaço,
solto nas horas agudas,
presa da imponderável dor do silêncio.
domingo, 30 de junho de 2019
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